“Atribuo esse novo momento da cacauicultura à renovação dos produtores e do próprio cultivo. Hoje se investe mais em tecnologia e manejo. Há uma visão mais empresarial de agregação de valor. Então, é hora de investir para retomar os tempos áureos do cacau na Bahia”, avalia Miranda.
Com a maior área cultivada do País, o estado desponta como promissor para alavancar a produção nacional e contribuir com o projeto de ampliação do segmento na América Latina. O grande desafio é aumentar a produtividade média na região cacaueira, o que depende também de incentivos.
Atualmente apenas 0,5% do recurso disponibilizado para o agronegócio baiano é destinado à cultura do cacau. Para o superintendente do Banco do Brasil, essa é uma realidade que precisa ser mudada. “Os agentes capazes de mudar esse cenário são: produtor, indústria, governo e bancos. E eles têm que andar juntos. O cacau é a bola da vez e a nossa meta é ampliar o crédito para o cacauicultor”, disse.
Fonte: Sistema Faeb/Senar/ Mercado do Cacau