Técnicos do Estado e da Ceplac dão suporte à produção de cacau irrigado no oeste da Bahia

A região Oeste, que já é referência na agricultura irrigada, e o Piemonte do Paraguaçu devem se tornar as novas fronteiras da  cacauicultura baiana, segundo o vice-governador e secretário de Planejamento João Leão, que tem projetado com técnicos do Estado e  com o apoio de técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) esse novo epicentro da produção de cacau  irrigado. A ideia é dar autossuficiência à Bahia e, para isto, tem mapeado as regiões com empreendimentos já  implantados ou com potencial de produção, dentro da Agenda Territorial de Desenvolvimento (AGTER) da Seplan. Além da produção consolidada da região Sul baiana, o Oeste será um novo polo, por meio do projeto de expansão desta  fronteira da cacauicultura. Hoje, já há produção em Riachão das Neves, com o Grupo Schmidt Agrícola,  Tamafe Tecnologia, a TFR Consultoria Agrícola, que estão implantando o projeto da BioBrasil, com um viveiro que já possui 120 mil  mudas que vai fomentar a produção na região. Os gestores Paulo Marrocos e Almir Silva da Ceplac, orientadora do projeto, que conta  com a parceria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob),  estiveram com o Diretor de Planejamento Territorial da SEPLAN, Herbert Oliveira, também em Itaberaba e em Iaçu, onde já existe também  produção de cacau. Em Itaberaba, em conjunto com a Prefeitura, o Governo do Estado vai implantar uma Fazenda Escola Modelo, que vai  produzir mudas de cacau para pequenos produtores da região. “O prefeito Ricardo Mascarenhas está entusiasmado com o projeto, assim  como o prefeito Marcão, do município de Santana, no Oeste, onde também iremos implantar uma Fazenda Escola”, comemorou Leão. Em  Barra, o plantio de 100 ha de cacau vai ter irrigação por pivô central, espaldeira, gotejamento e plantio híbrido com bananeira.  Outra referência nestas novas fronteiras agrícolas do cacau baiano, a Fazenda Santa Colomba, no município de Cocos, estima uma  primeira safra com produtividade acima de 170 arrobas por hectare. O empreendimento possui 200 ha de cacau plantados e gera cerca de  1 mil empregos.

 

Fonte: A Tarde