A Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), firmou nesta semana um acordo de cooperação técnica com iniciativa privada, por meio da BioBrasil Biotecnologia, para identificar as variedades de cacau mais promissoras para o Oeste Baiano. A Ceplac é uma instituição pública de pesquisa vinculada ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Este é o primeiro contrato firmado pela Ceplac desde que recebeu o reconhecimento como Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), fato ocorrido em 2020. Deixou de ser atribuição da Ceplac a promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), entrando no foco a promoção da inovação por meio da geração de tecnologias, produtos, processos e serviços em benefício da cacauicultura brasileira.
Com a parceria, a Ceplac será responsável por promover as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação; supervisionar, avaliar o desempenho e analisar os resultados das ações implementadas. Já a empresa BioBrasil executará as metas estabelecidas no acordo com a disponibilização de insumos básicos pela Ceplac, como sementes e clones (materiais genéticos de cacau) selecionados dentro do programa.
O Oeste Baiano, com período seco, possibilita o estabelecimento de lavouras isoladas de outras espécies. O cultivo do cacau em áreas não tradicionais, incluindo áreas do semiárido e do Cerrado, tem mostrado uma alta na produtividade, como Ceará e São Paulo. Essas áreas são cultivadas em sua maioria com irrigação, fertirrigação, a pleno sol, com quebra-vento e uso de práticas de mecanização.
Fonte: Forbes