O cacau vice-campeão é produzido na propriedade de João Evangelista, em Novo Repartimento. Os vencedores participarão da Grande Final Mundial, no final do ano.
A chocolatier Marina Shtoh Ibri foi premiada com a medalha de prata no “Bean-To-Bar 2021-2022” do International Chocolate Awards/2021-2022. Ela concorreu com o chocolate feito com a amêndoa produzida na propriedade de João Evangelista, no assentamento Tuerê, localizado no município de Novo Repartimento, no sudeste do Pará.
Os vencedores desta competição irão para a Grande Final Mundial que será realizada no final do ano de 2022.
E essa não é a primeira vez que João Evangelista tem suas amêndoas premiadas. Em outras vezes o cacau produzido em suas terras ocupou espaço no pódio em outras conquistas nacionais e internacionais.
No 26º Salão do Cacau e do Chocolate, realizado em outubro do ano passado, na França, o chocolate feito de cacau paraense também foi destaque e contou com a participação do produtor João Evangelista e de outros representantes dos municípios de Medicilândia e de Altamira.
A Competição
O “Bean-to-Bar” valoriza as produções de chocolate fino, artesanal e de micro-lote e também aqueles que trabalham diretamente com grãos de cacau para produzir barras de chocolate simples/de origem e aromatizadas da Europa, Oriente Médio e África.
Marina é proprietária de uma empresa de chocolates em Paris, na França, e concorreu na categoria micro-lotes barras de chocolate amargo simples de origem, ela foi única participante a utilizar a amêndoa oriunda da Amazônia. A chocolatier trabalha desde 2013 com chocolate e a partir de 2018 começou a trabalhar com bean to bar (do grão à barra).
A empresária não esconde a felicidade com o reconhecimento e afirma que busca valorizar de todas as formas o cacau produzido na Amazônia.
“Meu objetivo é de aumentar a minha gama de cacaus finos da Amazônia, de preferência, de pequenos produtores. Estou super aberta para descobrir novos produtores”.
Fonte: G1/ Mercado do Cacau
Créditos da imagem: Deposiphotos