As indústrias processadoras de cacau que atuam no Brasil registraram no primeiro trimestre um nível de atividade mais fraco que no mesmo período do ano passado

De acordo com levantamento da TH Consultoria, sediada em Salvador, as fábricas processaram 56,5 mil toneladas da amêndoa de janeiro a março, 3,2% menos na comparação anual.

No último trimestre do ano passado — que, sazonalmente, registra volumes mais elevados por causa das festas de fim de ano —, foram processadas 60,6 mil toneladas.

A queda do primeiro trimestre aconteceu apenas de um leve aumento em março, quando o volume alcançou 19,8 mil toneladas, 1,5% mais que no mesmo mês de 2018. No mês, segundo a TH, foram importadas 5 mil toneladas de cacau.

Ainda de acordo com o relatório da consultoria, a colheita do cacau temporão da safra 2019/20 já começou na Bahia e deverá começar a se refletir nos volumes entregues às indústrias Na semana encerrada no dia 7, o volume continuou baixo — segundo Thomas Hartmann, sócio da consultoria, “provavelmente devido a problemas de transporte”.

 

Fonte: Por Camila Souza Ramos, Valor Econômico — São Paulo